Brasil Agribusiness é lançado como hub de comunicação, conteúdo, negócios e entretenimento para o agronegócio

Iniciativa da DC Set Group, um dos principais grupos de entretenimento do Brasil, visa conectar todos os elos do agronegócio, oferecendo conhecimentos e experiências inovadoras

Em evento realizado no Museu do Ipiranga, em São Paulo (SP), no dia 18 de outubro, foi lançado oficialmente o Brasil Agribusiness, hub de comunicação, conteúdo, negócios e entretenimento que se propõe a conectar todos os elos envolvidos no agronegócio, proporcionando conhecimentos e experiências inovadoras que ajudam a posicionar o do Agro do Brasil no mundo. À frente da iniciativa está a DC Set Group, um dos principais grupos de entretenimento do Brasil, que abriu uma nova operação direcionada ao agronegócio.

O Brasil Agribusiness será sustentado por quatro pilares: 

  • Comunicação, a fim de apresentar as principais iniciativas do Agro;
  • Conteúdo, para ampliar o entendimento e potencializar a visibilidade do Agro;
  • Negócios, para promover e fomentar negócios entre os principais players do setor; e 
  • Entretenimento, com experiências que visam aproximar o Agro do dia a dia das pessoas, por meio de apresentações artísticas, gastronomia e moda.

“Nossa missão é criar experiências para melhorar o entendimento das pessoas em relação ao Agro, dando visibilidade a tantas iniciativas interessantes que existem, mas que estão desconectadas. O Brasil Agribusiness quer ser uma ferramenta que reúne todo o ecossistema do Agro brasileiro, gerando conhecimento, conexões e experiências para seus players”, explica a CEO do Brasil Agribusiness, Carla Tuccilio, executiva que possui 20 anos de atuação no agronegócio e foi responsável pelas maiores feiras Agro indoor da América Latina, como Feicorte, Feileite e Feinco.

“O Brasil Agribusiness ocorrerá de forma perene, permanecendo ativo entre o mundo presencial e online, com diversos pontos de encontro e nos mais variados formatos: metaverso, podcast, canal de vídeos, blog, newsletter e redes sociais. Teremos também um grande evento presencial, que será realizado anualmente a partir de junho de 2023, no SP Expo, em São Paulo, a grande capital nacional dos negócios e palco de lançamentos de tendências”, conta Carla Tuccilio.

Primeiro metaverso focado no agronegócio

O Brasil Agribusiness traz a primeira experiência setorial do agronegócio em metaverso. Em um ambiente virtual, o Brasil Agriland permitirá aos visitantes, palestrantes, patrocinadores e apoiadores do projeto uma comunicação e interação ágil e gamificada.

Dentro do metaverso será possível acessar os conteúdos desenvolvidos pelo projeto e seus parceiros, além de trilhas de diferentes cadeias produtivas. Cada trilha terá uma associação como anfitriã, apresentado conteúdos e tendências do segmento. Os patrocinadores poderão ter espaços próprios onde serão desenvolvidos eventos, ativações e reuniões. 

Conselho curador

Para levar conteúdos informativos e relevantes a todo o ecossistema, o Brasil Agribusiness montou um Conselho Curador, composto pelas principais associações das cadeias mais significativas do Agro brasileiro. O resultado é uma curadoria multisetorial, que imprime as tendências e anseios dos diversos players, promovendo conhecimento e novos negócios.

Fazem parte do Conselho Curador do Brasil Agribusiness a ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, ABCS – Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, ABITRIGO – Associação Brasileira da Indústria do Trigo, ABRAFRUTAS – Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados, ANDA – Associação Nacional para Difusão de Adubos, APA – Associação Paulista de Avicultura, ASBRAM – Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais, CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, COPLANA – Cooperativa Agroindustrial, FUNDEPAG – Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio, IPA – Instituto Pensar Agropecuária, FEA/USP – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e o Programa de Agronegócios PENSA, da FIA – Fundação Instituto de Administração, Rede ILPF, OCESP – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo e ORPLANA – Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil.

Evento em 2023

De 20 a 22 de junho de 2023, o SP Expo sedia um grande evento com atividades de negócios, conteúdos, entretenimento e experiências imersivas.

O evento terá rodadas de negócios, desafios customizados com startups, palco de inovação, ações de relacionamento, além de conferências em quatro palcos com conteúdos diferenciados, inovadores e transformadores. O palco Pau Brasil será o principal e trará uma visão 360 graus do Agro; os palcos Terra e Água tratarão de temas das principais cadeias produtivas do País, com abordagens desde a produção até o consumo, desafios e soluções; e o palco Sementes será dedicado a receber startups e projetos inovadores, pitchings e desafios.

“Um dos diferenciais do evento serão as ações de entretenimento, área na qual a DCSet possui grande expertise. O público visitante vivenciará experiências que vão gerar imersão no mundo agro através de sua cultura. Teremos show musicais, desfiles de moda, feira de produtores artesanais e gastronomia com uma cozinha interativa, na qual os parceiros poderão promover experiências da culinária brasileira”, detalha Carla Tuccilio.

Oficinas do Futuro

Uma das inovações do evento Brasil Agribusiness serão as Oficinas do Futuro, que terão a participação de lideranças e das novas gerações do Agro. Em parceria com instituições de pesquisa, empresas e universidades, serão aprofundados 10 temas: inovação, logística, crédito, produção, agricultura regenerativa, exportação, sustentabilidade, consumo, tecnologia e pesquisa. O resultado das oficinas gerará um manifesto com os principais desafios e tendências.

“Mais do que um setor, o agronegócio está presente em praticamente todos os segmentos da sociedade. O Brasil Agribusiness se propõe a ser a ferramenta que conecta todos os elos para que o Agro seja cada vez mais reconhecido e admirado não só pelos brasileiros, mas pelo mundo”, finaliza Carla Tuccilio.

Fonte: Assessoria de Imprensa DC Set / Outubro 2022

Robôs influenciadores digitais, mais uma tendência chinesa no varejo

Sem as limitações de seus concorrentes humanos, máquinas, como Ayayi, considerada a primeira influenciadora meta-humana, ganham cada vez mais espaço nas redes sociais

O que te faz admirar alguém? A resposta para essa pergunta ganhou tanta relevância que se tornou uma indústria – a de influenciadores digitais. Aparentemente glamourosa, a profissão cresce a um ritmo impressionante de maneira global. Mas o que parece ser uma fórmula repetida no mundo todo tem suas particularidades na China.

Desenhados em corpos perfeitos, vestindo roupas da moda, rostos que já vêm com filtro e com empregos reais, avatares e figuras virtuais estão se tornando cada vez mais interativos e humanos.

Criada pela empresa Ranmai Technology, Ayayi é considerada a primeira influenciadora chinesa meta-humana. Sua grande vantagem sobre outros influenciadores virtuais é justamente o realismo na sua aparência. As tecnologias mais recentes em modelagem 3D e os avanços em iluminação e texturização 3D tornaram isso possível. O jogo com luz e sombra em seu retrato faz dela praticamente uma pessoa real.

Nas fotos que publica no “seu” Instagram (https://www.instagram.com/ayayi.iiiii), aparece usando roupas e acessórios de grife, mostra sua rotina na academia, jantando com amigos. No universo em que circula, surgem também outros modelos digitais e até participações reais.

Ayayi posa para L’Oreal Paris. Crédito: perfil Ayayi no Weibo.

Também muito famosa em terras asiáticas e com três milhões de seguidores no Instagram, a conta @lilmiquela é o rosto de grandes marcas, como Prada e Nike, e um case publicitário. Criada há seis anos, Miquela tem DNA 100% digital, ou seja, só existe na internet, e se autodescreve como um robô de 19 anos vivendo em Los Angeles.

Miquela abriu um caminho fértil para colegas influencers e tem um impacto bem real, especialmente quando o assunto é marketing. Sem falar bobagens nem se expor demais, ela não se perde em polêmicas, não causa problemas, segue regras como ninguém e por não emitir opinião própria, nunca erra o tom.

Ainda assim, Miquela influencia, e muito. Tem seu penteado copiado mundo afora e muitos produtos indicados por ela esgotados. E é justamente daí que parece vir uma completa revolução. Com o mesmo poder de influência sobre sua audiência quanto um influenciador real, faz diferença para as marcas se Miquela foi gerada por um computador?

Pensando diretamente em vendas, Maurício Venancio, consultor em tecnologia para varejo, responde que não. Entretanto, pensando em relacionamento, faz muita diferença. Ele explica que embora tenhamos passado décadas vendo profissionais de carne e osso de muitas áreas sendo trocados por máquinas, o fator humano sempre foi determinante no varejo.

Por outro lado, com a popularização de ambientes virtuais, como Fortnite e Metaverso, influenciadores virtuais podem fazer mais sentido do que nunca. A questão a ser considerada, segundo o consultor, seria a seguinte: “em um momento em que as marcas trabalham tanto para se humanizar, seria a hora de investir em algo que nos distancia tanto das imperfeições da realidade?”.

A resposta é única para cada negócio, mas a quantidade de iniciativas desse tipo e os avanços em tecnologias de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (RA) já indicam que o interesse é real em muitas partes do mundo. De acordo com a International Data Corporation (IDC), a China foi responsável por 54,7% dos gastos comerciais e de consumo em RA e VR em todo o mundo em 2020.

Nesse universo, grandes marcas de consumo, como Gillette, KFC, Pizza Hut e Tide estão dispostas a se conectar com jovens consumidores na China oferecendo patrocínios a personagens virtuais. Em janeiro do ano passado, o McDonald’s revelou seu próprio ídolo virtual, Happy Sister, como embaixador da marca na China.

No Brasil, a Lu, do Magalu, é o rosto mais conhecido desse fenômeno com quase 6 milhões de seguidores no Instagram. Nos últimos anos, ela tornou-se a voz da empresa nas redes sociais e já se apresentou ao vivo dividindo o palco com a cantora Anita.

Partindo do exemplo dessas criações computadorizadas, dotadas de personalidade e feitas para gerar identificação com os seguidores, Venancio destaca que o setor varejista teve de se reinventar muito na última década para satisfazer os consumidores. Nas palavras do consultor, está nas mãos dos grandes líderes fazer disso uma ameaça ou uma oportunidade – as possibilidades são infinitas e a corrida já começou.

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Fonte: reprodução de matéria de Mariana Missiaggia, publicada no Portal Diário do Comércio em 21.09.22. Link para o original: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/robos-influenciadores-mais-uma-tendencia-chinesa-no-varejo.