4 benefícios do uso do WhatsApp para bancos e fintechs

Especialista mostra como a Inteligência Artificial pode alavancar os negócios e ainda fidelizar o cliente

A pandemia acelerou a transformação digital em diversos setores, e com a indústria de serviços financeiros não foi diferente. Levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban)  aponta que sete em cada dez operações bancárias feitas no país em 2021, foram realizadas por meios digitais. Com mobile banking como protagonista, a tecnologia eliminou longas filas e mostrou oportunidades para reimaginar as experiências bancárias. Com isso, além de oferecer tarifas competitivas pelos produtos e serviços prestados, o investimento em tecnologia como o uso da inteligência artificial (IA) passou a ser prioridade dos bancos e fintechs para melhorar a experiência do usuário e automatizar tarefas e processos que podem ser repetitivos. 

O uso de chatbots com WhatsApp para bancos e fintechs tem ganhado cada vez mais espaço e se tornado a forma de atendimento mais conveniente para os usuários. De acordo com um relatório do Business Insider, 67% dos clientes estão usando chatbots para suporte ao cliente. Ronald Bragarbyk, Country Manager da CM.com, empresa holandesa líder de software em nuvem para comércio conversacional (ConvComm), explica que além de ser um sistema econômico, os bots auxiliam os clientes em diversas consultas rápidas. “Essa tecnologia tem a capacidade de oferecer resultados de negócios como melhoria de produtividade da equipe, economia de custos e clientes mais satisfeitos”, ressalta.

É importante ressaltar que as empresas só podem enviar conteúdos via WhatsApp para clientes que tenham autorizado previamente – conhecido como opt-in.

Geração de novos negócios

Se antes o chatbot era visto apenas como uma ferramenta de atendimento ao cliente para estabelecer múltiplas conversas, essa tecnologia agora está cumprindo um papel de destaque na geração de novos negócios, especialmente na redução do ciclo de vendas. Assim, bancos e fintechs conseguem entender as reais necessidades do usuário e fornecer oportunidades no momento em que procuram pela informação. Ronald declara que essa tecnologia aplicada à estratégia da empresa é capaz de oferecer um processo de vendas mais rápido, mais eficiente e, em geral, mais inteligente. “Na palma da mão, o cliente pode contratar um seguro, fechar um investimento e até mesmo adquirir um cartão de crédito que seja mais vantajoso para ele”, afirma.

Geração de leads

Ronald explica que iniciar uma conversa via bot do WhatsApp facilita muito a geração de leads. “Normalmente as empresas compartilham um número de telefone ou um recurso de clique para conversar por meio de anúncios on-line que abrem uma nova janela de bate-papo instantaneamente. Assim que a conversa começa, a empresa recebe imediatamente o nome e o número de telefone do cliente, permitindo uma comunicação personalizada que transforma desconhecidos em clientes”, destaca. Além disso, com a API do WhatsApp Business, as empresas podem criar um perfil verificado que automatiza o processo de conquistar novos clientes. Neste caso, além da geração de leads, a plataforma também permite chegar a potenciais usuários personalizando a comunicação. 

Atendimento ao cliente em tempo real

Com a variedade dos canais de comunicação, os clientes esperam respostas instantâneas às suas perguntas. “A maioria dos questionamentos em bancos e fintechs são básicos e transacionais, tornando o atendimento ao cliente pronto para ser respondido rapidamente por um bot. A plataforma pode facilitar novas solicitações e auxiliar no acompanhamento do pós-serviço. Com as respostas automatizadas às consultas dos clientes, as empresas economizam tempo e concentram os colaboradores em atividades complexas que requerem o apoio de um agente humano”, comenta. 

Programas de Fidelidade

Quando se trata de marketing eficaz, os programas de fidelidade são uma ótima maneira de manter o cliente fiel à instituição. No entanto, a execução de programas de fidelidade pode ser uma tarefa difícil, pois os clientes precisam estar atualizados sobre seus pontos ganhos, ofertas especiais com mais benefícios de pontos e formas de resgate. “Como os e-mails podem ser ignorados ou verificados com pouca frequência, o uso do bot no WhatsApp pode ser uma excelente alternativa para atualizar os saldos de pontos e lembretes de recompensa enviados aos usuários como forma de incentivar o resgate”, recomenda Ronald

Alertas e Notificações

Notificações curtas e precisas são uma ferramenta importante nos negócios modernos. Neste caso, ter um chatbot no WhatsApp é perfeito para enviar alertas instantâneos com lembretes de compromissos, ofertas com desconto ou notificações de saldo da conta-corrente, saque, compras com cartão de débito, pagamento online e até mesmo checagem do limite disponível no cartão de crédito. “Além disso, a inteligência artificial pode ser treinada para responder perguntas relacionadas ao total da fatura de cartão, transferências realizadas e agendamentos de serviços”, finaliza. 

Fonte: Assessoria de Imprensa CM.com / Outubro 2022

Tecnologia e varejo: 5 tendências para o setor que geram otimismo para o futuro

Hubs de produtos, dados de compras e ligação entre o mundo digital e físico são alguns dos pontos de atenção para varejistas

O varejo mundial passou por diversas transformações durante os últimos anos por conta da pandemia, que mudou a sociedade e as maneiras de convívio, consumo e interação. Nos anos de 2020 e 2021, principalmente, com uma maior restrição de circulação, lojas de pequeno, médio e grande porte tiveram que se adaptar, criando novos mecanismos e estratégias para atrair consumidores e manter o negócio vivo.

Uma das grandes chaves para os varejistas passou a ser o investimento em tecnologia. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em 2021 o orçamento do varejo nacional no campo tecnológico aumentou 87% na comparação com 2020.

“A evolução da tecnologia devido à pandemia possibilitou que diversos setores pudessem avançar em diversos aspectos. O varejo foi um dos setores que mais passou por adaptações, por necessidade de sobreviver, é verdade, mas isso não quer dizer que não apresenta um futuro ainda mais promissor”, explica Rogério Albuquerque, head de produtos e serviços da Card, empresa de meios de pagamento e tecnologia.

Abaixo, confira cinco tendências do varejo para o futuro do setor:

  • E-commerce e canais digitais devem ganhar ainda mais força

Os canais digitais passaram a ser ponto crucial durante a pandemia, assim como o e-commerce. Em 2021, o e-commerce brasileiro registrou faturamento recorde de mais de R$ 161 bilhões. Além disso, o número de pedidos aumentou cerca de 17%, com 353 milhões de entregas no decorrer do ano, segundo levantamento da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento do e-commerce brasileiro.

Tais fatores devem permanecer para o restante deste ano e também em 2023, mesmo com o retorno do comércio físico em sua totalidade.

  •  Dados podem nortear estratégias

O uso de dados para análise de consumidores, movimentos de compra em datas sazonais e produtos de maior interesse passaram a ser um ponto importante para os varejistas. 

A partir de métricas, entender o movimento do cliente se torna uma tarefa mais fácil, possibilitando assim aos varejistas criarem novas estratégias de venda tanto para o ambiente físico, quanto para o ambiente digital.

  • Interligação entre digital e físico

O hibridismo das compras é um ponto importante para o varejo atual que deve seguir como tendência para os próximos anos. A possibilidade de fornecer opções de retirada ou de entrega para os clientes em casa não é nova, mas ganhou ainda mais força nos últimos anos.

Essa ligação entre o digital e o físico deve ser costurada com atenção pelos varejistas, desde a construção do estoque, ao atendimento online e presencial nas lojas e franquias.

  • Pix

O Pix se tornou um dos meios de pagamento mais utilizados no país desde o seu lançamento. A praticidade, rapidez e ausência de taxas do sistema fez com que o sistema rapidamente se tornasse um utensílio praticamente obrigatório nos varejistas.

Segundo dados do Estudo de Pagamentos da GMattos, o Pix divide o segundo lugar nas formas de pagamento mais utilizadas, ao lado dos boletos. Ainda segundo a consultoria, a aceitação da ferramenta tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos. Em janeiro de 2021, o Pix apresentava 16,9% de aceitação entre os comércios virtuais do Brasil, em julho deste ano alcançou 76,3%.

  •  CardHub

De olho na perspectiva positiva do varejo brasileiro, a Card, lançou ao mercado recentemente o CardHub, marketplace que integra todos os serviços da empresa em um só local. 

Esta nova integração permite aos pequenos e grandes varejistas usufruir dos serviços físicos e digitais da Card, contando com mais de 40 produtos para oferecer aos clientes, com opções que vão desde serviços essenciais aos principais meios de entretenimento (jogos, música, gastronomia) e bilhetes de mobilidade urbana.

Fonte: Assessoria de Imprensa Card / Outubro 2022

Smart homes: automação é a nova tendência das casas brasileiras

O controle e a programação de tarefas chamam atenção de quem quer praticidade no dia a dia

Conseguir ligar as luzes à distância, usar o comando de voz para pesquisar receitas e músicas, utilizar o smartphone para traçar a rota do robô aspirador etc. Tudo isso já é possível e se tornou realidade para mais de 3 milhões de brasileiros, segundo a Aureside – Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial. As chamadas casas inteligentes já são tendência em países como China e EUA e começam a tomar conta do gosto do brasileiro.

A tendência é tão grande que a Associação estima que o mercado de automação cresça 20% até 2023.

Ao acompanhar de perto o movimento iniciado pelos consumidores, a Achei Montador, pioneira em e-commerce de montagem de móveis no Brasil e especializada em serviços, agregou ao seu portfólio a automação de casas. “O DNA da nossa empresa é inovação, assim como a do brasileiro. As smart homes já são o presente e precisamos acompanhar as demandas do mercado”, explica Geraldo Rigoni, CEO da Achei Montador.

Além de facilitar pequenas atividades diárias, as casas inteligentes também se tornam opção para quem precisa ter acessibilidade em sua rotina. As ferramentas evoluíram bastante e, ao mesmo tempo que são integradas, agregam diferentes recursos que se adaptam à necessidade das pessoas com deficiências físicas.

Outra vantagem é a facilidade de uso por crianças e idosos. As tecnologias possuem uma interface intuitiva, sendo acessíveis por quem ainda não tem muita familiaridade com a tecnologia. “As smart homes estão aí para facilitar a vida das pessoas, então, toda a tecnologia pode ser acessada de um só lugar e é muito fácil de usar. É só parar cinco minutinhos e sua casa está inteira na sua mão”, completa Geraldo.  

Ainda com influência para mecanização, os moradores perceberam também que faltavam algumas comodidades para deixar a residência mais acolhedora, como priorizar o som ambiente, melhoria da acústica, além de conforto térmico e outras medidas mais sustentáveis e que gerassem também economia para a casa, tanto de água, como de luz.

Com centenas de empresas que adotaram de vez o home-office, houve a necessidade de adaptar a rotina, buscando por tecnologias que a tornasse mais cômoda cresceu. Em cinco anos, o número de casas consideradas automatizadas já passa de 12% e o mercado de smart homes fatura U$ 1,1 bilhão, segundo a Aureside

Fonte: Assessoria de Impresa Achei Montador / Outubro 2022

Brasil Agribusiness é lançado como hub de comunicação, conteúdo, negócios e entretenimento para o agronegócio

Iniciativa da DC Set Group, um dos principais grupos de entretenimento do Brasil, visa conectar todos os elos do agronegócio, oferecendo conhecimentos e experiências inovadoras

Em evento realizado no Museu do Ipiranga, em São Paulo (SP), no dia 18 de outubro, foi lançado oficialmente o Brasil Agribusiness, hub de comunicação, conteúdo, negócios e entretenimento que se propõe a conectar todos os elos envolvidos no agronegócio, proporcionando conhecimentos e experiências inovadoras que ajudam a posicionar o do Agro do Brasil no mundo. À frente da iniciativa está a DC Set Group, um dos principais grupos de entretenimento do Brasil, que abriu uma nova operação direcionada ao agronegócio.

O Brasil Agribusiness será sustentado por quatro pilares: 

  • Comunicação, a fim de apresentar as principais iniciativas do Agro;
  • Conteúdo, para ampliar o entendimento e potencializar a visibilidade do Agro;
  • Negócios, para promover e fomentar negócios entre os principais players do setor; e 
  • Entretenimento, com experiências que visam aproximar o Agro do dia a dia das pessoas, por meio de apresentações artísticas, gastronomia e moda.

“Nossa missão é criar experiências para melhorar o entendimento das pessoas em relação ao Agro, dando visibilidade a tantas iniciativas interessantes que existem, mas que estão desconectadas. O Brasil Agribusiness quer ser uma ferramenta que reúne todo o ecossistema do Agro brasileiro, gerando conhecimento, conexões e experiências para seus players”, explica a CEO do Brasil Agribusiness, Carla Tuccilio, executiva que possui 20 anos de atuação no agronegócio e foi responsável pelas maiores feiras Agro indoor da América Latina, como Feicorte, Feileite e Feinco.

“O Brasil Agribusiness ocorrerá de forma perene, permanecendo ativo entre o mundo presencial e online, com diversos pontos de encontro e nos mais variados formatos: metaverso, podcast, canal de vídeos, blog, newsletter e redes sociais. Teremos também um grande evento presencial, que será realizado anualmente a partir de junho de 2023, no SP Expo, em São Paulo, a grande capital nacional dos negócios e palco de lançamentos de tendências”, conta Carla Tuccilio.

Primeiro metaverso focado no agronegócio

O Brasil Agribusiness traz a primeira experiência setorial do agronegócio em metaverso. Em um ambiente virtual, o Brasil Agriland permitirá aos visitantes, palestrantes, patrocinadores e apoiadores do projeto uma comunicação e interação ágil e gamificada.

Dentro do metaverso será possível acessar os conteúdos desenvolvidos pelo projeto e seus parceiros, além de trilhas de diferentes cadeias produtivas. Cada trilha terá uma associação como anfitriã, apresentado conteúdos e tendências do segmento. Os patrocinadores poderão ter espaços próprios onde serão desenvolvidos eventos, ativações e reuniões. 

Conselho curador

Para levar conteúdos informativos e relevantes a todo o ecossistema, o Brasil Agribusiness montou um Conselho Curador, composto pelas principais associações das cadeias mais significativas do Agro brasileiro. O resultado é uma curadoria multisetorial, que imprime as tendências e anseios dos diversos players, promovendo conhecimento e novos negócios.

Fazem parte do Conselho Curador do Brasil Agribusiness a ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, ABCS – Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, ABITRIGO – Associação Brasileira da Indústria do Trigo, ABRAFRUTAS – Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados, ANDA – Associação Nacional para Difusão de Adubos, APA – Associação Paulista de Avicultura, ASBRAM – Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais, CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, COPLANA – Cooperativa Agroindustrial, FUNDEPAG – Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio, IPA – Instituto Pensar Agropecuária, FEA/USP – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e o Programa de Agronegócios PENSA, da FIA – Fundação Instituto de Administração, Rede ILPF, OCESP – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo e ORPLANA – Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil.

Evento em 2023

De 20 a 22 de junho de 2023, o SP Expo sedia um grande evento com atividades de negócios, conteúdos, entretenimento e experiências imersivas.

O evento terá rodadas de negócios, desafios customizados com startups, palco de inovação, ações de relacionamento, além de conferências em quatro palcos com conteúdos diferenciados, inovadores e transformadores. O palco Pau Brasil será o principal e trará uma visão 360 graus do Agro; os palcos Terra e Água tratarão de temas das principais cadeias produtivas do País, com abordagens desde a produção até o consumo, desafios e soluções; e o palco Sementes será dedicado a receber startups e projetos inovadores, pitchings e desafios.

“Um dos diferenciais do evento serão as ações de entretenimento, área na qual a DCSet possui grande expertise. O público visitante vivenciará experiências que vão gerar imersão no mundo agro através de sua cultura. Teremos show musicais, desfiles de moda, feira de produtores artesanais e gastronomia com uma cozinha interativa, na qual os parceiros poderão promover experiências da culinária brasileira”, detalha Carla Tuccilio.

Oficinas do Futuro

Uma das inovações do evento Brasil Agribusiness serão as Oficinas do Futuro, que terão a participação de lideranças e das novas gerações do Agro. Em parceria com instituições de pesquisa, empresas e universidades, serão aprofundados 10 temas: inovação, logística, crédito, produção, agricultura regenerativa, exportação, sustentabilidade, consumo, tecnologia e pesquisa. O resultado das oficinas gerará um manifesto com os principais desafios e tendências.

“Mais do que um setor, o agronegócio está presente em praticamente todos os segmentos da sociedade. O Brasil Agribusiness se propõe a ser a ferramenta que conecta todos os elos para que o Agro seja cada vez mais reconhecido e admirado não só pelos brasileiros, mas pelo mundo”, finaliza Carla Tuccilio.

Fonte: Assessoria de Imprensa DC Set / Outubro 2022

Robôs influenciadores digitais, mais uma tendência chinesa no varejo

Sem as limitações de seus concorrentes humanos, máquinas, como Ayayi, considerada a primeira influenciadora meta-humana, ganham cada vez mais espaço nas redes sociais

O que te faz admirar alguém? A resposta para essa pergunta ganhou tanta relevância que se tornou uma indústria – a de influenciadores digitais. Aparentemente glamourosa, a profissão cresce a um ritmo impressionante de maneira global. Mas o que parece ser uma fórmula repetida no mundo todo tem suas particularidades na China.

Desenhados em corpos perfeitos, vestindo roupas da moda, rostos que já vêm com filtro e com empregos reais, avatares e figuras virtuais estão se tornando cada vez mais interativos e humanos.

Criada pela empresa Ranmai Technology, Ayayi é considerada a primeira influenciadora chinesa meta-humana. Sua grande vantagem sobre outros influenciadores virtuais é justamente o realismo na sua aparência. As tecnologias mais recentes em modelagem 3D e os avanços em iluminação e texturização 3D tornaram isso possível. O jogo com luz e sombra em seu retrato faz dela praticamente uma pessoa real.

Nas fotos que publica no “seu” Instagram (https://www.instagram.com/ayayi.iiiii), aparece usando roupas e acessórios de grife, mostra sua rotina na academia, jantando com amigos. No universo em que circula, surgem também outros modelos digitais e até participações reais.

Ayayi posa para L’Oreal Paris. Crédito: perfil Ayayi no Weibo.

Também muito famosa em terras asiáticas e com três milhões de seguidores no Instagram, a conta @lilmiquela é o rosto de grandes marcas, como Prada e Nike, e um case publicitário. Criada há seis anos, Miquela tem DNA 100% digital, ou seja, só existe na internet, e se autodescreve como um robô de 19 anos vivendo em Los Angeles.

Miquela abriu um caminho fértil para colegas influencers e tem um impacto bem real, especialmente quando o assunto é marketing. Sem falar bobagens nem se expor demais, ela não se perde em polêmicas, não causa problemas, segue regras como ninguém e por não emitir opinião própria, nunca erra o tom.

Ainda assim, Miquela influencia, e muito. Tem seu penteado copiado mundo afora e muitos produtos indicados por ela esgotados. E é justamente daí que parece vir uma completa revolução. Com o mesmo poder de influência sobre sua audiência quanto um influenciador real, faz diferença para as marcas se Miquela foi gerada por um computador?

Pensando diretamente em vendas, Maurício Venancio, consultor em tecnologia para varejo, responde que não. Entretanto, pensando em relacionamento, faz muita diferença. Ele explica que embora tenhamos passado décadas vendo profissionais de carne e osso de muitas áreas sendo trocados por máquinas, o fator humano sempre foi determinante no varejo.

Por outro lado, com a popularização de ambientes virtuais, como Fortnite e Metaverso, influenciadores virtuais podem fazer mais sentido do que nunca. A questão a ser considerada, segundo o consultor, seria a seguinte: “em um momento em que as marcas trabalham tanto para se humanizar, seria a hora de investir em algo que nos distancia tanto das imperfeições da realidade?”.

A resposta é única para cada negócio, mas a quantidade de iniciativas desse tipo e os avanços em tecnologias de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (RA) já indicam que o interesse é real em muitas partes do mundo. De acordo com a International Data Corporation (IDC), a China foi responsável por 54,7% dos gastos comerciais e de consumo em RA e VR em todo o mundo em 2020.

Nesse universo, grandes marcas de consumo, como Gillette, KFC, Pizza Hut e Tide estão dispostas a se conectar com jovens consumidores na China oferecendo patrocínios a personagens virtuais. Em janeiro do ano passado, o McDonald’s revelou seu próprio ídolo virtual, Happy Sister, como embaixador da marca na China.

No Brasil, a Lu, do Magalu, é o rosto mais conhecido desse fenômeno com quase 6 milhões de seguidores no Instagram. Nos últimos anos, ela tornou-se a voz da empresa nas redes sociais e já se apresentou ao vivo dividindo o palco com a cantora Anita.

Partindo do exemplo dessas criações computadorizadas, dotadas de personalidade e feitas para gerar identificação com os seguidores, Venancio destaca que o setor varejista teve de se reinventar muito na última década para satisfazer os consumidores. Nas palavras do consultor, está nas mãos dos grandes líderes fazer disso uma ameaça ou uma oportunidade – as possibilidades são infinitas e a corrida já começou.

…………………………………..

Fonte: reprodução de matéria de Mariana Missiaggia, publicada no Portal Diário do Comércio em 21.09.22. Link para o original: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/robos-influenciadores-mais-uma-tendencia-chinesa-no-varejo.

MPI 2019 – Insights da Palestra “Marketing 4.0”.

Nos dias 26 e 27 de maio estivemos na FIESP participando da 14a. edição do Congresso da Micro e Pequena Indústria – MPI 2019. Esse evento traz, a cada ano, agendas inovadoras e de interesse das micro, pequenas e médias indústrias – nesta edição o tema central foi “Preparando pessoas, transformando empresas”.

A programação incluiu palestras e oficinas com empreendedores e profissionais que apresentaram sua visão sobre marketing, gestão de dados, tecnologia aplicada aos negócios e outros assunto; oficinas práticas; espaço para networking; feirão do crédito etc.

Neste e nos próximos posts compartilharemos com vocês alguns dos insights dos dois dias de evento.

A primeira palestra ficou a cargo de Marcelo Pimenta, professor de inovação e design thinking da ESPM. O tema foi “Marketing 4.0: a experiência que vende – como a indústria pode se conectar com o cliente na era digital”.

Em sua apresentação ele ressaltou a necessidade do empreendedor estar atento a esse novo cliente, que não aceita mais passivamente aquilo que é posto, mas questiona, exige, transforma, influencia e produz conhecimento a partir daquilo que lhe é dado. Na definição cunhada por Alvin Toffler nos anos 1980, estamos diante dos “prosumers” – a junção das duas pontas opostas da relação de consumo: produtor e consumidor (em inglês “producer” e “consumer”, respectivamente).

A hora é de trocar aquele “mindset fixo” por um “mindset inovador” frente a esse novo cliente. Essa é uma escolha que as empresas devem fazer para sobreviver. Encarar o desafio da inovação, ter a coragem e o protagonismo de transformar o que mais as incomoda no seu negócio em ponto de partida para fazer algo novo. Porque, se elas mesmas não o fizerem, alguém fará.

A frase chave dessa palestra, a nosso ver, foi: “Mate seu próprio negócio; não espere que outro o faça”.

Inovação! Inovação! Inovação!

Inovação. Resolver algo complexo de forma simples.

Se fosse fácil inovar investiríamos mais tempo em criar soluções inusitadas do que em falar a respeito dessa árdua tarefa.

Inovação está ligada, entre outros fatores, à criatividade, ao pensar, ou seja, como resolver algo complexo de forma simples. O inventor do pregador de roupas é um gênio, concebeu um dispositivo modesto capaz de resolver um baita problema.

Não há fórmula para inovar, mas alguns aspectos podem ajudar. Repare nas pessoas, em sua dinâmica, qual produto ou serviço as satisfaria? Veja bem, inovar sem demanda é um tiro no pé, muita gente pode se interessar, mas não necessariamente comprar.

Outro caminho: modificar algo existente, de forma a fazê-lo mais eficiente, barato e desejável. O que é possível desenvolver para economizar tempo, ampliar o conforto e assim por diante? Estamos passando por profundas mudanças comportamentais, o que fazer para aproveitar essas oportunidades?

Em uma comunidade que sigo, um dos participantes postou necessitar de alguém que prepare refeições veganas. Já pensou em criar um delivery vegano? Funciona? Terá público? Enfim, ter ideias é ótimo, a questão é estudar a sua viabilidade. E inovar sempre.

by Fernando Brengel