Persistir sim, perder tempo, não.

Até que ponto a insistência é eficaz para conquistar clientes? Qual é o momento em que o investimento na realização de negócios deixa de ser produtivo para se tornar mera perda de tempo, energia e recursos?

O tema é polêmico. Não há a solução única para resolver essa questão. Cada caso é um caso. Porém, é necessário às empresas refletirem a respeito. Criarem, a partir de sua experiência, formas de avaliar se devem ou não manter um contato mais estreito com clientes potenciais arredios às suas investidas.

Nem sempre as regras são claras

“Sim, desejamos negociar”. “Não, obrigado, não nos interessa no momento”. Respostas diretas facilitam o relacionamento. Porém, ao vendermos produtos e serviços lidamos com uma área cinzenta, em que, muitas vezes, não há clareza se teremos chance de sucesso. Por quê?

Pensemos do lado do comprador. Fechar uma porta pode ser desinteressante para ele. Afinal, hoje o potencial interessado não deseja as ofertas do vendedor mas, quer mantê-lo “na manga”. Muitas vezes está acomodado em comprar daqueles com os quais tradicionalmente faz negócios. Ou não teve tempo de analisar profundamente as propostas. Além disso, tem de enfrentar o medo do novo, que pode, em alguns casos, ser decepcionante.

Porém, e do lado do vendedor? Manter prospects na carteira demanda todo um esforço que simplesmente pode não frutificar. Um risco a ser melhor avaliado, afinal, a insistência custa.

Comunicação – um importante aliado

Nesse jogo de possibilidades, a comunicação desempenha um papel importante na presença das marcas junto a públicos que não se definiram pela sua adoção. O contato regular entre vendedores e compradores pode ser feito facilmente, e a baixo custo, através do relacionamento virtual. Dessa maneira, fornecedores conseguem manter latente junto a seu público seus propósitos, evolução, novidades e conquistas. Essa estratégia libera a equipe de vendas para se dedicar aos clientes existentes ou com possibilidades reais de negócios. Enquanto isso, a comunicação age para convencer, a longo prazo, aqueles que ainda não experimentaram as vantagens de trabalhar com A, B ou C.

Mantenha a sua marca viva!

Nos anos 1940, quando a indústria norte-americana estava toda dedicada aos esforços de guerra, produzindo artefatos que seriam utilizados nos campos de batalha, uma das mais maiores companhias do globo lançou a campanha “Há um Ford em seu futuro”. Ou seja, oito décadas atrás, a publicidade já entendia a necessidade de manter as marcas presentes na cabeça e no coração dos consumidores numa situação difícil – afinal, a guerra teria fim e, apesar das dificuldades, os interessados voltariam a consumir.

Hoje o inimigo mudou. Ele não é visível, mas assusta. Ele não veste farda, não carrega armas, porém mata do mesmo jeito. As preocupações do momento lembram aquelas do passado. “Quero vencer a pandemia de coronavírus e sair vivo” certamente é a tônica dos nossos pensamentos. Sonhos de consumo são adiados e o que interessa é a manutenção da saúde e o atendimento das necessidades mais imediatas.

Nesse cenário, as pequenas empresas são as que mais sofrem. E é justamente esses empresários e empreendedores quem desejo provocar de maneira positiva.

Há quanto tempo você vem investindo no seu negócio? Na sua marca? Sejam quais forem as respostas, resgate a sua motivação, e não deixe a peteca cair.

Não perca mais tempo, comece a agir imediatamente.

Mantenha-se próximo do seu público – lembre-o sempre que sua marca está hoje e estará no futuro com ele. Seja criativo, leve informação e serviços para seu cliente. Já percebeu a quantidade de lives que inundaram as redes sociais? Músicos, chefs de cozinha, professores, consultores, donos de negócios (até dos mais segmentados), estão colocando o otimismo e seu conhecimento em campo para preservar o que uma estrutura empresarial tem de mais valioso: a marca.

No fundo, o pessoal que está investindo em lives e outras tantas formas de comunicação está seguindo os passos que a Ford (lembra?) trilhou em um momento extremamente delicado da História universal, a 2ª Guerra Mundial. Com uma diferença: hoje temos um aliado que a montadora nem sonhava possuir – o mundo digital, que nos garante conexão planetária, acessível e barata (e até gratuita). Muito mais fácil fazer nossa mensagem chegar a quem desejamos, hein?

Lembre-se, as pessoas estão mais em casa, o que aumenta os acessos à rede mundial de computadores. O público tem mais tempo para descobrir e se relacionar com as marcas. O que você está fazendo nesse sentido?

Ah Fernando! Mas hoje ninguém vai comprar, está todo mundo sem dinheiro, e economizando o que tem”. Leu direito o que escrevi a respeito do tempo? Pois ressuscite ou amplie a capilaridade da sua marca agora. A-go-ra!

Os meios digitais não ganharam importância à toa, são ferramentas essenciais no compartilhamento de conhecimentos, informações, diversão, cultura e na divulgação das marcas. Há 35 anos, quando comecei na publicidade, não poderia imaginar que o espaço da timeline de alguém seria ocupado igualmente tanto pela padaria do bairro quanto pela gigante dos refrigerantes. Quando – mesmo em meio à divagação mais absurda -, poderia adivinhar que a lojinha da esquina teria seguidores, portanto potenciais clientes, em número suficiente para incomodar o grande magazine? Em que momento o Seu Zé dos serviços gerais disputaria o mundo virtual com a poderosa empreiteira?

Havia pensado no digital por esse ângulo? Dá uma animadinha, né?

Pois foque no futuro e prepare-se para voltar a sorrir.

Foque no futuro e prepare-se para voltar a sorrir. Mantenha sua marca viva!

É urgente tratar da sobrevivência da sua marca. Se você perdeu o chão, aprume-se. Seu concorrente já está se movimentando enquanto você ainda lamenta a situação.

Ah! Se você não sabe como fazer, qual a forma de lidar com tantas variáveis, analisar dados, traçar estratégias e assim por diante, vai aí uma solução simples e rápida: tem uma porção de bons profissionais dispostos a encarar esse baita desafio com você. Gente necessitando trabalhar para também manter as suas marcas ativas. Que tal conversar com eles? Que tal buscar ajuda especializada?

O mundo mais uma vez está mudando, portanto procure quem pode te orientar quanto aos possíveis cenários que se avizinham. Mais: não tema jogar na mesa uma proposta ousada. Talvez seja exatamente o que a outra parte queira ouvir. Só não fique pensando na realidade que você vivia. Ela acabou. Cabe a você começar outra – diferente, mas que também pode ser muito boa e lucrativa.


Fernando Brengel é sócio e Diretor de Criação da Presença Propaganda, um dos idealizadores do Projeto Apareça e Cresça, header do Empório Barilotto Bebidas & Sabores, palestrante e escritor. Durante mais de vinte anos foi professor universitário e, como bom brasileiro, “não desiste nunca!”

Empreendedorismo no setor artístico e cultural – um potencial a ser explorado.

Segundo a Revista Exame (mai/19), citando levantamento feito pelo IBGE, 320 mil empresas no Brasil estão voltadas para a produção cultural (quase 6% do total de empresas no país). Além disso, empregam formalmente cerca de 3,7 milhões de pessoas e são responsáveis por 8,5% dos postos de trabalho.

O crescimento médio anual dos setores criativos no Brasil foi de mais de 6%. Esse índice é superior ao do aumento do PIB nacional nos últimos anos, com cerca de 4,3%, segundo pesquisa feita pela consultoria PricewaterhouseCoopers. Pesquisas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam uma participação de 7% de bens e serviços culturais no PIB mundial, com crescimento anual previsto em torno de 10% a 20% no Brasil.

Apesar de todo esse potencial, o setor ainda não recebeu a atenção devida. Carece de uma alavancagem das produções nacionais e da construção de espaços de lazer – atualmente apenas 21% das cidades brasileiras contam com salas de teatro e apenas 9% possuem salas de cinema. O uso da cultura para aquecer a economia exige ações diferenciadas.

O ex-ministro da Cultura e atual Secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, afirmou que o Brasil poderia se tornar uma potência no setor da indústria cultural assim como os Estados Unidos – que ao longo do século 20 consolidou-se como a principal matriz cultural e criativa no mundo, e continua seguindo por esse caminho neste século 21.

Profissionalização do setor

Considerando esse cenário, resgatamos um vídeo muito interessante que captamos durante a realização da Feira de Empreendedorismo Artístico – FEA 2019, nos dias 25 e 26 de agosto, no Espaço JK, em São Paulo, SP.

Totalmente voltada para os empreendedores e profissionais de teatro, cinema, televisão, circo, comédia, teatro musical e outras atividades relacionadas às artes e à cultura, a feira trouxe conteúdo de excelente qualidade e muita troca de informações e experiências. Uma importante contribuição para a qualificação e profissionalização do setor em questões ligadas ao negócio artístico e cultural – pelo viés administrativo, financeiro, mercadológico etc.

Visão de negócio

Um dos pontos altos foi a palestra do Eduardo Saron, Presidente do Itaú Cultural e Conselheiro da Cultura do Estado de São Paulo. O tema: “A visão do Patrocinador”. Saron deu excelentes dicas para o produtor cultural que busca viabilizar seus projetos através de um patrocínio – como apresentar uma proposta; a importância do alinhamento do projeto ao core, causa, coerência e propósito da empresa; entre outras.

Vale a pena ouvir o que ele tem a dizer no vídeo abaixo. Assista, e deixe seus comentários.

MPI 2019 – Insights do Painel “Otimize seus Negócios com as Tecnologias de Futuro” – a palavra do Google

O aumento exponencial de dispositivos conectados – computadores, celulares, tablets etc. – trouxe grandes mudanças na jornada do consumidor. E é sobre essas mudanças que Rodrigo Rodrigues, Diretor de Soluções a Clientes para o Google Brasil, falou em sua apresentação no painel “Otimize seus Negócios com as Tecnologias de Futuro”, no Congresso da Micro e Pequena Indústria – MPI 2019.

A expectativa é que em 2020 cheguemos a 20 bilhões de dispositivos conectados em todo o mundo – com crescente aumento da fatia representada pelos dispositivos móveis. O Brasil não é exceção. Hoje estima-se em 235 milhões o número de smartphones no país, e o grande crescimento de usuários de internet vem justamente de pessoas que nunca a acessaram por computadores. A previsão é que em 2020, 70% das pesquisas na internet sejam feitas através do celular.

Esse aumento todo de conectividade – e principalmente a conectividade móvel – faz com que seja cada vez maior o volume de pessoas se relacionando com empresas via internet – através dos mecanismos de pesquisa, sites, redes sociais etc. Com o celular à mão, essa interação pode acontecer a qualquer hora e lugar, e por motivações diferentes. A jornada do consumidor deixou de ser linear e se tornou fragmentada.

Isso muda a forma com que as empresas precisam falar com seu público. A conversa tem que ser customizada. Não basta mais pensar nas segmentações tradicionais. Uma importantíssima variável deve ser considerada – o momento do consumidor no momento da interação .

Para cada momento, um conteúdo específico

Os pontos de contato do indivíduo com a empresa podem acontecer em diversas situações:
– numa pesquisa quando o cliente busca mais informações sobre um produto do qual ouviu falar ou viu num comercial;
– quando ele está mais próximo do momento de compra e busca características do produto e/ou serviço e as compara com as de outros no mesmo segmento;
– a hora da busca por preços;
– o momento da ida à loja;
– o pós compra, quando ele procura saber melhor como usar aquele produto;
e muitos mais.
Ou seja, há muitos momentos de conversa com o consumidor, e cada um tem que ter um conteúdo específico. Pensado pra isso.

74% das pessoas confiam mais em um negócio quando ele aparece nos resultados de busca, quando ele tem alguma presença online. A experiência ruim no meio digital – querer saber mais sobre um produto ou serviço e não encontrá-los na internet; tentar acessar um site e ele não carregar; não encontrar exatamente a informação buscada; não receber retorno de uma interação etc. – tem o mesmo efeito que ir a um estabelecimento e bater com a cara na porta ou se deparar com um atendimento ruim no ambiente físico.

Eficiência para crescer

Com o consumidor cada vez mais exigente e a crescente oferta de alternativas online, há uma pressão cada vez maior por eficiência por parte das empresas – e ela vem com a automatização da comunicação combinada com sua customização. Aproveitar melhor cada momento, cada ponto de contato, e interagir com o consumidor com a mensagem certa para a situação é imprescindível para as empresas que querem continuar a crescer nesse cenário. As ferramentas digitais estão aí pra isso, mas elas não são tudo. Pensar bem as táticas e estratégias continua sendo fundamental.

MPI 2019 – Insights do Painel “Otimize seus Negócios com as Tecnologias de Futuro” – a palavra do Facebook

Seguimos com mais este post resgatando o valioso aprendizado compartilhado pelos palestrantes e painelistas do Congresso da Micro e Pequena Indústria – MPI 2019. Desta vez, destacamos a apresentação de Leo Bonoli, Head de Marketing de Pequenas e Médias Empresas do Facebook.

Um dos pontos importantes levantados por Bonoli no painel “Otimize seus Negócios com as Tecnologias de Futuro” com base numa pesquisa* realizada em parceria pelo Facebook, Instituto Locomotiva e Ibmec foi que as pequenas e médias empresas que estão inseridas na economia digital têm um faturamento em média 20% maior do que aquelas que não estão. Seu tempo de sobrevivência também é maior. Ou seja, só essas duas informações são razões mais do que suficientes para sua empresa encarar a entrada no ambiente digital o mais rápido possível, caso ainda não o tenha feito.

Segundo o painelista, nunca houve momento melhor para transformar boas ideias em grandes oportunidades, e o marketing também está inserido nisso. Hoje ele está totalmente transformado, fornece métricas cada vez mais precisas e KPIs muito mais eficientes que permitem que a empresa aloque seu investimento exatamente onde seu cliente está, e não onde ela imaginava que estivesse. Isso é possível por conta dos novos recursos de datacenters gigantescos, Inteligência Artificial e algoritmos sofisticados – enfim, por conta desse crescente processo de digitalização pelo qual passamos.

Marketing e propaganda: a grande demanda das PMEs

Em face de todo esse processo, onde as pequenas e médias empresas precisam de mais apoio hoje? Não é nos serviços e produtos que oferecem, naquilo que elas já sabem fazer bem. Segundo as próprias empresas afirmam em várias pesquisas, é em orientação, em créditos e serviços financeiros, mas – PRINCIPALMENTE – em marketing e propaganda.

É aí que entra o Apareça e Cresça

Sobre esse quesito – propaganda e marketing – nós, do Projeto Apareça e Cresça, temos muito a falar e contribuir. Em nosso contato com pequenas e médias empresas se aventurando pela seara do marketing digital, temos nos deparado com muitos erros. O principal deles é achar que a automatização resolve tudo, e tratar o público como uma massa uniforme. Com certeza, isso é mais fácil e rápido. Mas pouco efetivo.

Usar o ambiente digital – Facebook, redes sociais em geral e outras ferramentas – não é tão simples como muitos querem crer. É necessário uma sólida estratégia. Pressupõe estabelecer uma comunicação personalizada, uma conexão empresa-consumidor, uma conversa. Demanda “ouvidos” para as necessidades e dores do cliente. Exige tempo, cuidado, atenção.

Também é necessário entender que todas essas ferramentas precisam ser utilizadas numa sintonia perfeita. Redes sociais azeitadas não combinam com um site capenga; estratégias de comunicação não são nada sem métricas precisas; e por aí vai.

Conclusão: a estratégia é estabelecer um relacionamento verdadeiro, integral e multichannel com seu público-alvo. A empresa que não tiver isso em mente jamais usufruirá de todos os benefícios que o ambiente digital tem a oferecer.


(*) Faça o download do arquivo .pdf com o resumo dessa pesquisa neste link.

MPI 2019 – Insights do Painel “O Uso do Big Data nas Vendas”.

A frase “dados são o novo petróleo” permeou várias palestras do Congresso da Micro e Pequena Indústria – MPI 2019 – , e mais ainda as que integraram o painel “O Uso do Big Data nas Vendas”. Todos os profissionais convidados fizeram questão de frisar a importância dos dados para o sucesso de uma empresa, tenha ela o porte que tiver.

Resumimos aqui alguns insights da fala de Marcelo Passos, que tem em seu currículo passagens pela vice-presidência de atendimento da DM9DDB, pela diretoria de marketing do Corinthians e pela diretoria das agências África e MPM. Nessa trajetória, esteve envolvido diretamente nas estratégias mercadológicas de clientes como Guaraná Antártica, Johnson & Johnson, Itaú, C&A, Burger King, Dell, Vivo, Intel, Leroy Merlin, entre outros.

Toda vez que efetuamos uma compra e incluímos nosso CPF na nota fiscal, ou usamos nosso cartão de crédito, são dados que estamos gerando. É uma realidade da qual não podemos escapar. Para quem tem uma empresa, seja ela pequena, média ou grande, esses dados são essenciais não só para ajudar nas vendas, mas para garantir eficiência em toda a cadeia do negócio. Dados ajudam a comprar bem, produzir bem, vender bem.

Se hoje as ferramentas existentes nos permitem recolher uma infinidade de dados – para se ter uma ideia, de 2003 para cá foram gerados e armazenados mais dados do que em toda a história pregressa da humanidade -, elas também nos apresentam um desafio: como trabalhar esses dados? Como selecionar o que é importante? Precisamos saber exatamente o que queremos com essas informações que estamos recebendo. E mais: precisamos saber quais informações são relevantes para atingirmos nossos objetivos.

Ou seja: de que adianta termos as respostas, se não sabemos quais são as perguntas? De que adianta termos as informações, se não soubermos analisá-las ou se as usarmos de forma errada?

Digital x Analítico. Big Data x Small Data.

Em face disso, uma outra realidade se apresenta: se o mundo hoje é dos dados, é digital, nos próximos anos ele será analítico, como afirmou Ricardo Cappra, da Cappra Data Science, em um outro evento que tratou desse assunto recentemente – a Innovation Week. Para ele, o que hoje é classificado como big data tem que ser transformado em small data. “Para vermos as informações de forma qualificada, organizada e visual. É ai que entra a ciência para ajudar a traduzir informações”.

Big Data x People Data.

Indo um pouco mais longe: de que adianta o deslumbre com essa enormidade de dados, se eles não estiverem orientados para as pessoas? Marcelo Passos traduziu isso da seguinte forma no MPI 2019: “menos big data e mais people data”. Sem esse direcionamento, qualquer dado torna-se inútil.

Divã do Empresário - Um Iniciativa do Projeto Apareça e Cresça

No divã com quem escolheu o caminho do empreendedorismo.

Divã do Empresário - uma inicativa do Projeto Apareça e Cresça.

Empreender é, quase sempre, um ato solitário. Não importa se você tem sócios, ou se conta com o apoio de amigos e familiares na sua jornada. Há dúvidas, medos, decisões que você não compartilha com ninguém, nem mesmo com os mais próximos. Isso porque, apesar da proximidade, muitas vezes é difícil para essas pessoas – principalmente as que não escolheram o caminho do empreendedorismo – entenderem as dores e as delícias que essa caminhada envolve.

Pensando nisso, nós do Apareça e Cresça, criamos o Divã do Empresário. Não é treinamento, não é consultoria, não é coach. É aquele momento em que você fala para os headers do projeto o que não pode, não deve ou não tem jeito de contar para mais ninguém.

O objetivo é preparar você para lidar com o mundo corporativo de maneira tranquila e segura, enxergar e superar fragilidades, acima de tudo estimular a resolução de questões que impedem o seu desenvolvimento.

Numa sessão de 2 horas, monitorada por gestores com formação/atuação multidisciplinares, você é estimulado a raciocinar estrategicamente seus negócios, bem como resolver questões afeitas ao seu dia a dia.

Marque um horário. Envie o Formulário de Interesse ou ligue para (11) 3872-0173 ou 3872-4818.

Também no Facebook e no Whatsapp

Você também pode participar dos nossos grupos Divã do Empresário – Facebook e Divã do Empresário – Whatsapp. Gratuitos e abertos, eles se propõem a ser fóruns para que você possa pedir conselhos e trocar informações, receios, sonhos e angústias com pessoas que sabem exatamente sobre o que você está falando porque, em algum momento da vida, passaram ou vão passar pelo que você está vivenciando agora. De empreendedores, para empreendedores.


A escolha é sua: um atendimento individualizado em nossas sessões presenciais; ou uma experiência colaborativa através dos nossos grupos. Ou as duas coisas, em paralelo. O importante é você saber que não está só nessa louca aventura de empreender!

Palestra de Antonio Carlos teixeira Álvares no MPI 2019: "Inovação Horizontal"

MPI 2019 – Insights da Palestra “Inovação Horizontal”.

Muito se fala sobre inovação, e do quanto é imprescindível que as empresas adotem uma postura inovadora. Porém, o que é REALMENTE inovar?

Em sua palestra no Congresso da Micro e Pequena Indústria – MPI 2019, Antonio Carlos Teixeira Álvares – vice-presidente do Conselho de Administração da Brasilata S.A. Embalagens Metálicas, diretor da FIESP e professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas -, define e desfaz, de forma bem didática, algumas confusões comuns no uso desse conceito.

Definição

Inovação é a nova ideia que foi implementada e obteve sucesso, deu resultado. Não há inovação fracassada.

Novas tecnologias não são sinônimo de inovação, embora essas duas palavras sejam usualmente associadas. Na verdade, a grande maioria das inovações não são tecnológicas. Há dois tipos de inovação:

  • as radicais, assim denominadas por apresentarem resultados excepcionais: geralmente criam uma nova indústria ou mudam a base de competição de uma indústria já existente. Exemplo: o novo estilo de cafeteria trazido pelo Starbucks;
  • as incrementais, aquelas que trazem pequenos resultados, mas são importantes porque valorizam e sedimentam o hábito da mudança. Estão presentes em todas as organizações, especialmente nas pequenas e médias.

Ao contrário do que muitos dizem, as inovações incrementais não competem nem desestimulam as inovações radicais. Elas são aliadas, e ambas precisam de uma cultura interna de inovação.

Comprometimento em todos os níveis

Podemos dizer que uma empresa tem um “cultura interna de inovação” quando esta começa pelo CEO e se infiltra por toda a organização, até o soldado mais raso. Todos devem ser responsáveis por promover a alimentar a geração de ideias. É preciso coragem, e isso é muito mais fácil de ser feito nas pequenas e médias empresas.

Resumido: inovar está ao alcance de todos, pois não necessariamente exige grandes investimentos. Por outro lado, requer muito comprometimento, e nem todas as empresas têm a coragem necessária para isso. Boas ideias podem ser simples e baratas, mas precisam de um terreno fértil para vicejar.

Reunião de Junho/19 do Grupo Novidades em Perdizes - na CVC Cardoso de Almeida

Encontro de Junho/19 dos Empresários do Grupo Novidades em Perdizes.

No último dia 17/06 aconteceu mais uma edição do encontro de empresários participantes do Grupo Novidades em Perdizes. Momentos de muito networking, troca de informações e confraternização. E que ficaram muito mais saborosos com a chegada de uma entrega super especial, logo no início do evento: pizzas enviadas pela Pizzaria De Lucca, do empresário Fernando Cravinhos – que não pode comparecer, mas se fez representar (muito bem, por sinal) pelas redondas recém-saídas do seu forno à lenha.

A idealizadora do grupo D’Ávila Ribeiro (proprietária da Clínica Dra. D’Avilla Ribeiro Fisioterapeuta Pélvica) abriu a reunião agradecendo à CVC – Unidade Cardoso de Almeida, na figura de seu sócio, Daniel, a cessão do espaço para que a reunião se realizasse. Em seguida, a fisioterapeuta Cláudia Hoffmann fez uma palestra sobre dor crônica e formas de reduzi-la – ou até eliminá-la -, com terapias específicas e mudanças no estilo de vida.

Como é tradicional nesses encontros, após uma breve apresentação de todos os empresários participantes, foram feitos sorteios de produtos disponibilizados pelos apoiadores.

Mais uma vez o Projeto Apareça e Cresça esteve presente no evento, através da sua sócia Jennifer Monteiro.

Empreender sem se arrepender.

Revendo os textos do blog da Presença Propaganda, encontrei este que publiquei em 23.06.15 – ou seja, há exatamente quatro anos, completados no dia de hoje. E me surpreendi como, na minha opinião, ele permanece atual. Resolvi então republicá-lo aqui no blog do Apareça e Cresça, pois acredito que ele tenha tudo a ver com esse nosso projeto. Espero que gostem!


Outro dia ouvi uma frase que dizia: “mais importante do que saber se um empreendimento é viável, é saber se o empreendedor que vai conduzi-lo é viável”. Achei perfeita. Ao longo dos mais de 30 anos de minha empresa, a Presença Propaganda, eu e meu sócio, o Fernando Brengel, passamos por poucas e boas.

Quando abrimos, tinha eu 20 anos (tive que ser “emancipada”) e o Fernando, 23. Eram os tempos de inflação galopante; planos econômicos mirabolantes; orçamentos que só valiam por um dia, quiçá uma manhã; overnight; dólar na estratosfera. E, apesar de tudo, a gente foi em frente. Com sacrifícios, dificuldades, mas também muita persistência. Crescemos, diminuímos, lucramos, tivemos prejuízo, quebramos, recomeçamos, nos reerguemos. Acima de tudo, aprendemos.

A real: o sistema é bruto!

Acho que o grande problema de quem empreende é achar que vai ser fácil. Não vai. Por melhor que seja sua ideia, por mais que você siga todas as recomendações dos manuais de empreendedorismo, convença-se: NÃO VAI SER FÁCIL! E, se você não tiver disposição – e estômago – para isso, esqueça.

A febre do empreendedorismo no Brasil é uma coisa boa, mas não pode haver ilusão – essa é uma briga para quem é teimoso, e realmente AMA estar nela.

Em tempo: resolvi escrever esse texto por conta de duas matérias publicadas na Folha de São Paulo (versão online), cujos links estão nas imagens acima. Gostaria muito de receber os comentários de vocês a respeito!


Jennifer Monteiro, sócia e diretora de atendimento da Presença Propaganda, idealizadora, junto com o sócio Fernando Brengel, do Projeto Apareça e Cresça.